Sustentabilidade Corporativa E Gestão Da Mudança

Autor: Julianna Antunes

Quando pensamos em sustentabilidade corporativa, a etapa mais complexa e difícil é a implementação, uma vez que esta acarreta profunda mudança no comportamento dos profissionais e nos valores da organização. Afinal, não é de um dia para o outro que se cria o hábito de jogar lixo em lixeiras específicas, que se utiliza a escada para subir apenas um andar, que se desliga o monitor quando se ausenta da estação de trabalho, ou então que se imprime frente e verso do papel. Isso para citar apenas alguns exemplos básicos da aplicação da sustentabilidade nas empresas.

Para auxiliar na empreitada, o change management funciona como excelente ferramenta de suporte. Bastante utilizado nas áreas de TI e de projetos, sua função é minimizar o impacto das mudanças, diminuindo os riscos de implementação e garantindo comprometimento e motivação dos envolvidos. A forma como o processo é aplicado pode variar de empresa para empresa, no entanto, há pontos em comum em todas as metodologias que não podem ser deixados de lado, principalmente as ações de planejamento, condução da mudança, capacitação e indicadores e métricas.

Na fase de planejamento, é possível avaliar em que estágio a empresa se encontra no que diz respeito à sustentabilidade e onde ela pretende chegar. Ferramentas como Indicadores Ethos e GRI são de grande valia para a análise, apesar de não serem obrigatórias. Além disso, é necessário identificar possíveis impactos causados, já que as ações planejadas nesta etapa funcionarão como diretrizes para a implementação.

Durante a condução da mudança é realizado o mapeamento de stakeholders, onde são classificados e monitorados os possíveis “patrocinadores” do projeto. Nesta fase, o objetivo principal é assegurar o comprometimento dos profissionais-chave e a criação de uma rede orientada para a mudança, possibilitando o acesso às informações a todos os níveis da empresa.

Uma etapa bastante difícil no processo de implementação é a da capacitação, pois este é o momento em que os conceitos de sustentabilidade corporativa são disseminados. Conflitos e resistência podem surgir, e, dependendo da gravidade, até mesmo, afetar o desempenho da empresa. Nesta fase o apoio dos tomadores de decisão é crucial para o sucesso do projeto.

A sustentabilidade deve ser encarada como estratégia competitiva desde o seu planejamento, e sua performance atrelada ao negócio da empresa. Para isso, é fundamental a definição de indicadores de implementação, como custo, tempo, impactos mitigados, entre outros. É preciso também, uma vez implementada, a definição dos indicadores de operação, como redução de consumo de bens naturais, valor de marca, negócios alavancados, além das métricas a serem alcançadas.

Implementar a sustentabilidade corporativa de forma alguma é fácil. O bom resultado depende não apenas de como a mudança é gerenciada, mas também da maturidade da organização sobre o assunto, suas motivações e do quanto o público interno é receptivo ao conceito. A mudança nos valores é fundamental, mas é necessário que o discurso esteja alinhado com o que é efetivamente praticado, já que, mais que a onda do politicamente correto, optar por ser uma empresa sustentável é um caminho sem volta.
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Perfil do Autor


Jornalista (com diploma), adepta da escrita na língua portuguesa pré-2009,



pós-graduada em responsabilidade social empresarial e terceiro setor, tenho trabalho desenvolvido em sustentabilidade corporativa e green business.




Contato: mailto:sustentabilidade@sustentabilidadecorporativa.com

Twitter: @sustentabilizar

Gerenciamento de Projetos e o Encontro com o Alienígena

Autor: Peter Taylor


É possível que você conheça esta história:

Seis homens cegos foram convidados a determinar com o que um elefante parecia, pelo que sentiam ao tocar diferentes partes do seu corpo.


O cego que sente uma perna diz que o elefante é como um pilar, aquele que sente o rabo diz que o elefante é como uma corda, aquele que sente o tronco diz que o elefante é como um galho de árvore, aquele que sente a orelha diz que o elefante é como um ventilador manual, aquele que sente a barriga diz que o elefante é como um muro, e aquele que sente a presa, diz que o elefante é como um tubo sólido.


Um homem explica-lhes: "Todos vocês estão certos. A razão pela qual cada um de vocês classificou de forma diferente deve-se ao fato de que cada um tocou uma parte diferente do elefante. Na verdade o elefante tem todas as características mencionadas.

Esta é uma boa história que mostra que para explicar e compreender algo que é complexo é necessário ter-se a imagem completa. Cada um dos cegos estava correto, mas juntos tiveram uma compreensão maior.


Através de uma série de discussões pelo LinkedIn, fiz a seguinte pergunta:


"Nós todos sabemos a definição de gestão do projeto, mas, para que as outras pessoas entendam o que fazemos, como é que você descreve a gestão de projeto, de uma forma simples, para alguém que não tem a menor ideia sobre o assunto."


Pode ser impressão minha, embora eu tenho quase certeza que não, pessoas que estão fora da área de gerenciamento de projetos não têm noção do que se trata. Minha família não tem ideia sobre o que eu realmente faço e, aqui está um teste: pergunte a qualquer gerente de projeto se ele sabe responder a uma pergunta simples. Ele deve responder rapidamente, sem tempo para pensar; apenas responder! OK. Olhe em seus olhos e pergunte "o que faz um gerente de projeto?” - Aposto que ele irá murmurar algo parecido com “Ele gerencia projetos ...”


Não muito útil.


Naturalmente, como era esperado, as pessoas responderam com comentários que vão desde "Se um alienígena chegar do espaço, provavelmente saberá mais sobre gerenciamento de projetos do que nós" até o clássico “Eu pensei que os gerentes de projeto fossem alienígenas” – muito bem, não são, apesar de que os patrocinadores poderiam muito bem ser.


A seguir estão algumas das boas sugestões, juntamente com alguns dos meus comentários (E eu, naturalmente, agradeço a todos que apresentaram ideias):


"Ter a certeza de que alguma coisa que precisa ser feita não irá custar mais e demorar mais tempo do que o planejado, a todo o tempo antecipando quaisquer condições adversas ou obstáculos que possam impedi-lo de alcançar suas metas e planejar como superá-los se eles ocorrerem. Coordenar as pessoas para fazer diferentes atividades à medida que ocorrem e certificando-se que o objetivo final foi alcançado.”


Na verdade, quando eu explico em termos simples como estes, as pessoas olham para mim como se dissessem que isto não soa muito difícil e, com certeza, qualquer um pode fazer!


[Lição: Descrevendo as coisas de uma forma simples pode fazer parecer simples para serem feitas.]


"Uma maneira de reduzir a dor"


[Isso nos faz soar como uma pílula para dor de cabeça]

"Gerenciamento de Projetos envolve pensar antes de agir, fazer boas escolhas baseado em bom conhecimento, mantendo informados todos que precisam ser informados e equilibrar a necessidade de fazer um bom trabalho com os limites do nosso bolso."


[Muito bem colocado]


"Se eles chegaram aqui, não deveríamos estar perguntando a eles? Sem ofensa para a equipe da NASA, mas devemos aprender com os líderes de mercado."


[Avisei sobre esse tipo de resposta, mas eu gosto do conceito do líder de mercado]

“Começando algo novo e excitante feito com um grupo de pessoas!”


[Doce, com o olhar a partir de um ângulo diferente]


“A verdadeira definição de um projeto, de acordo com a acepção moderna, é um grande empreendimento, grande demais para ser gerenciado e, portanto, provavelmente o suficiente para se tornar em nada.”


[Um pouco negativo, talvez, mas eu percebo a dor]


"À medida que viajam através do espaço e tempo, gerenciamento de projetos é a ferramenta universal que permite que nossas viagens tomem o caminho mais curto através do espaço, em uma curta duração de tempo, com o uso do menor número de unidades de carbono qualificado possível."


[Eu gosto do estilo ágil aqui e havia um monte de 'viagens' baseadas nas explicações sugeridas]


"É importante ressaltar aos alienígenas que gerenciamento de projetos também requer a capacidade de realizar milagres, e que os gerentes de projeto são realmente milagrosos. Como Jesus que alimentou multidões com dois peixes e cinco pães, nós também temos que milagrosamente entregar expectativas irrealistas em prazos irreais, com um orçamento limitado. Que leva a uma habilidade muito especial: faz com que os gerentes de projetos sejam seres muito especiais. "


[Eu concordo com a proposta de sermos seres especiais, mas não tenho muita certeza das habilidades sobrenaturais - eu estou ouvindo mais dor]


“Gerenciamento de projetos é um verbo, não um substantivo."


[Um bom pensamento]


E assim os comentários seguiram-se (obrigado a todos mais uma vez) - uma mistura de desespero, humor e pensamento profundo.


Então, por que é tão difícil?


Aqui estamos nós com um alienígena (ou amigo ou parente ou vizinho) e nós temos 5 minutos para dizer-lhes o que fazemos. Certamente, devemos ser simples.


Albert Einstein disse: 'Se você não consegue explicar algo simplesmente, você não entendeu o suficiente sobre o tema'.


Realmente? Eu acho que nós sabemos de gerenciamento de projetos muito bem e nós certamente temos muita documentação sobre o assunto para nos ajudar e temos feito isso já há algum tempo.


Leonardo da Vinci declarou "Simplicidade é a sofisticação definitiva."


Então, todos nós não somos sofisticados? Definitivamente não. Parece que começamos uma jornada, mas ainda não chegamos a qualquer destino.


Em uma tentativa final e desesperada de obter algo útil para concluir este artigo eu acessei o serviço de respostas online 36663 que se declara ‘O serviço de respostas mais preciso do Reino Unido'. Depois de 5 minutos eu obtive esta resposta:


"O gerenciamento de projetos é o planejamento, execução e finalização dos projetos. Trata-se de identificar as necessidades de recursos e controle de qualidade."

Eu comentei isso com o alienígena que vive no quarto do meu filho adolescente, na maior parte das vezes jogando no X-box, e ele apenas disse "O quê?”


Ó Vida!


Sobre o autor:


Apesar do título de “O Gerente de Projeto Preguiçoso”, Peter Taylor é de fato um profissional dinâmico e astuto, que tem conquistado notável sucesso em gerenciamento de projeto, gerenciamento de programa e desenvolvimento profissional de gerentes de projeto. Atualmente é Diretor de PMO na Siemens PLM Software, um fornecedor global de soluções para gerenciamento de ciclo de vida de produtos. Mr. Taylor é um excelente comunicador e líder; sempre adota uma abordagem proativa e focada em negócios, e é um palestrante profissional com atuação através da City Speakers International. Autor do livro ‘The Lazy Project Manager’ (Infinite Ideas 2009). Maiores informações sobre o livro e o autor podem ser obtidas em www.thelazyprojectmanager.com.
E-mail do autor: taylor.peter@siemens.com

Gestão do Tempo

Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.


Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho, e perguntou:


- "Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"


Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até que encheu o frasco. E aí perguntou:


- "Está cheio?"


Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").


Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.


As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes


O consultor sorriu com ironia e repetiu:


- "Está cheio?"


Desta vez os ouvintes duvidaram:


- "Talvez não.", responderam.


- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.


- "Está cheio?", perguntou de novo.


- "Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.


- "Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.


Um ouvinte, mais afoito, arriscou:


- "Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais compromissos."


-  "Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...


E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.


Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"


[Autor Desconhecido]

IV Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico – Consegi 2011

            •  

O IV Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico – Consegi 2011 acontece no período de 11 a 13 de maio de 2011, em Brasília (DF). O evento será realizado pela Escola de Administração Fazendária – Esaf do Ministério da Fazenda, em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro.

O Consegi é um importante espaço para promover a troca de experiências e informações entre instituições da Administração Pública, sociedade civil organizada e representantes de países parceiros. Palestras, painéis e oficinas terão lugar na edição de 2011 que será marcada pela discussão do tema "Dados Abertos".

Endereço ESAF
Rodovia DF-001 km 27,4
Setor de Habitações Individuais Sul
Lago Sul/DF - CEP: 71686-900

http://www.consegi.gov.br/

Decisões tomadas com base em critérios emotivos: quando se ganha e quando se perde?

A cultura e a política da empresa onde o profissional atua são determinantes nessas situações

Infomoney

No mercado de trabalho, dependendo do cargo que se ocupa, cada decisão tem um determinado peso. E grande parte delas gera alguma consequência, em maior ou menor grau, para as empresas ou para a própria carreira do profissional. No meio do caminho, a escolha feita pode ajudar ou prejudicar a trajetória profissional. E isso é natural, tendo em vista que em cada decisão existe um fator que pode ser um complicador ou um facilitador de todo esse processo: as emoções.

"As emoções nos acompanham o tempo todo e são importantes, pois nos fornecem pistas de como estamos e quem somos", afirma a psicóloga Clarice Barbosa. Ela explica que hoje existe uma linha tênue entre o âmbito profissional e o emocional. Em muitos casos, essa linha sequer existe – o que contribui para a existência de profissionais extremamente emotivos, que fazem suas escolhas de carreira baseadas apenas em questões emocionais.

A extinção da separação vida pessoal e profissional tem uma explicação bem racional. O mercado está mais competitivo, as informações chegam a todo momento e de maneira desenfreada e a qualificação para se dar bem na carreira tem de ser constante. Tudo isso, contando com o aumento do volume de trabalho, é o que explica a demanda por profissionais "multitarefa". O problema é que o dia continuou tendo 24 horas. "É muita informação em pouco tempo e não conseguimos ter tempo para pensar e aprofundar nada. Nossa mente tem um tempo interno. E não estamos respeitando esse tempo", explica a psicóloga.

Não é à toa a velha afirmação de que só é possível ter qualidade de vida quando se separa, ao menos, a vida profissional da pessoal. Para muitos profissionais, no entanto, essas duas esferas se tornaram uma só. As emoções, a partir daí, afloram mais. E vai ficando cada vez mais difícil saber quando a decisão a ser adotada foi baseada mais em critérios racionais que emocionais.

O racional x o emocional

"Profissionais mais emotivos aprenderam desde cedo a lidar com situações externas utilizando as emoções", explica Clarice. "Com isso, eles acreditam que conseguirão tudo o que querem", afirma a psicóloga que conta conhecer casos de pessoas que choravam a cada crítica que recebiam do líder ou de colegas. Elas agem assim, explica Clarice, porque, de maneira geral, os emotivos estendem para o âmbito profissional emoções típicas da vida pessoal.

Casos, por exemplo, de profissionais que recusam novas oportunidades por não quererem romper o vínculo que criaram com os atuais colegas de trabalho são comuns. "Nesse caso, a decisão se relaciona com a carência afetiva desse profissional", explica a psicóloga. Profissionais mais racionais não perderiam novos desafios por amizades dentro da empresa. "Eles estão pensando no progresso profissional", afirma.

"Com certeza, toda ação e decisão feita e adotada por impulso é complicada", afirma a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Cristina Reininger. A especialista explica que profissionais que adotam critérios apenas emotivos para a tomada de decisão podem se prejudicar no mercado. "Eles podem ser vistos como imaturos", considera.

Um profissional que tem um comportamento mais emotivo, na avaliação de Cristina, é mais inseguro. Ela enfatiza, porém, que esse comportamento pode ser mais ou menos constante em determinadas profissões. A cultura e a política da empresa onde esse profissional atua também são determinantes na acentuação dessa característica. "Sempre tem uma influência do momento pelo qual esse profissional passa", avalia Cristina.

Consequências

Uma das consequências de se agir baseado nas emoções é justamente a estagnação da carreira, ou porque o profissional não percebe que isso está acontecendo ou pelo fato de ele cometer erros constantes. "Profissionais racionais pensam muito e agem menos. Os emotivos agem mais e, por isso, também erram mais", explica Clarice.

Outra consequência é o estresse. Um profissional mais racional nega o que sente e o emotivo é mais aberto a isso. "Com isso, o estresse pode ser maior no emotivo e pode até mascarar uma depressão", avalia a psicóloga. Tudo isso não significa dizer que ser racional é melhor quando se trata de desenvolvimento da carreira. Um líder que é muito racional, por exemplo, pode deixar de lado o bem-estar dos seus colaboradores, e pode acabar não tendo sucesso devido a isso.

Se não podemos contra elas...

Não importa se você está no trabalho ou em casa, brigando com seu líder ou com seu namorado, as emoções estarão presentes, em menor ou maior grau, dependendo da situação e do local. A grande questão, para as especialistas consultadas, não é o fato de as emoções estarem presentes nas escolhas de carreira. Mas sim o fato de elas atuarem em excesso.

E já que é impossível se desvencilhar das emoções, então, para minimizar erros, o ideal seria tentar equilibrá-las. "O profissional tem de saber administrar e organizar suas emoções", afirma Cristina. "Para isso, é preciso ampliar o autoconhecimento e a autoconfiança. Um profissional confiante não vai se deixar abalar por determinadas situações", explica a headhunter.

Para ela, um planejamento de carreira, nessas horas, é fundamental. Ainda que o profissional não siga essa linha à risca, ao menos ela indicará um caminho possível, com largada e chegada. Com isso, apesar de todas as situações que ele venha a enfrentar, ele conseguirá estabelecer critérios mais racionais em prol dessa meta de carreira.

"Esse profissional precisa ter um contraponto. Não pode ser só emoção ou só racional. Ele precisa voltar para si mesmo e perceber se essas decisões o ajudarão no futuro", considera Clarice. "Isso é inteligência emocional: utilizar as emoções a seu favor", considera. Ela lembra que a tomada de decisões envolve a emoção, a razão e a intuição. E que o equilíbrio desses fatores é importante. "As emoções são positivas. As atitudes que nós temos em decorrência de uma emoção é que podem nos prejudicar".

Publicado no site www.administradores.com.br no dia 28/03/2011.

Sistemas operacionais poderão ter autodefesa contra ataques

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/02/2011
Sistemas operacionais poderão ter autodefesa contra ataques
O suporte de hardware consiste basicamente na adição de um cache ao microprocessador, dedicado à tarefa de proteção.[Imagem: Jiang/Solihin]



Como Bill Gates bem sabe, o sistema operacional é o sistema nervoso do seu computador.
Se o sistema operacional for corrompido, os atacantes podem assumir o controle do seu computador, roubar informações ou impedir que ele funcione.
Agora, pesquisadores da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, afirmam ter desenvolvido um sistema que utiliza recursos de hardware e de software para restaurar um sistema operacional que tenha sido comprometido por um ataque.
Fotografias do sistema operacional
A ideia parece simples demais para que não tivesse sido tentada antes: tirar "fotografias" do sistema operacional continuamente, por exemplo, durante as interrupções de software (IRQs) ou durante as chamadas ao sistema (system calls), quando os programas pedem que o sistema operacional desempenhe funções a seu cargo.
A maioria dos ataques graves ocorre quando o atacante corrompe um aplicativo - o navegador da web, por exemplo - e, em seguida, o utiliza para fazer chamadas ao sistema, ganhando acesso aos arquivos, entre inúmeras outras possibilidades.
O conceito é tirar um instantâneo do sistema operacional em momentos estratégicos, quando ele está funcionando normalmente e, em seguida, se o sistema operacional for atacado, apagar tudo o que foi feito desde que o último instantâneo foi tirado - efetivamente voltando no tempo para o momento anterior ao ataque.
O mecanismo também permite que o sistema operacional identifique a origem do ataque e o isole, de modo a se tornar imune a novos ataques a partir desse aplicativo.
Autodefesa do sistema operacional
Na verdade essa ideia já foi tentada muitas vezes antes, mas foi abandonada como sendo impraticável - o sistema vai passar mais tempo cuidando de si mesmo do que dos aplicativos do usuário.
"Mas nós desenvolvemos um suporte de hardware que permite que o sistema operacional incorpore esses componentes de sobrevivência de forma mais eficiente, de modo que eles consomem menos tempo e energia," afirma Dr. Yan Solihin, coautor do artigo que descreve a nova estratégia de autodefesa.
O suporte de hardware consiste basicamente na adição de um cache ao microprocessador, dedicado à tarefa de proteção.
Solihin e seus colegas afirmam que seu novo sistema de sobrevivência ocupa menos de 5 por cento dos recursos computacionais já normalmente consumidos pelo sistema operacional.
Agora é só esperar para ver se os "fabricantes de sistemas operacionais" e de processadores acham a ideia boa o suficiente para incorporá-la em seus produtos - ou encontrem alguma falha em seu projeto.
Bibliografia:
Architectural Framework for Supporting Operating System Survivability
Xiaowei Jiang, Yan Solihin
IEEE International Symposium on High-Performance Computer Architecture Proceedings
Feb. 16 2011
http://www4.ncsu.edu/~xjiang/files/hpca-surv.pdf

USP testa TV digital pela rede elétrica

Com informações da Agência USP - 07/02/2011
USP testa TV digital pela rede elétrica
O sistema baseia-se na transmissão do sinal de televisão digital pela rede elétrica, o chamado sistema PLC. [Imagem: André Hirakawa]



Um projeto de pesquisa reunindo cientistas e engenheiros do Brasil e da Europa desenvolveu uma forma de levar a TV digital para pequenas comunidades afastadas dos grandes centros.
A técnica permite a criação de conteúdo próprio e maior interação do telespectador.
TV digital pela rede elétrica
O sistema baseia-se na transmissão do sinal de televisão digital pela rede elétrica, o chamado sistema PLC, da sigla em inglês Power Line Communications.
Batizado de SAMBA System for Advanced interactive digital television and Mobile services in BrAzil), o projeto teve participação de empresas e instituições de países europeus e do Brasil, com financiamento da União Europeia.
O grupo testou o sistema durante três meses no município de Barreirinhas, no estado do Maranhão. Segundo o professor André Riyuiti Hirakawa, da Poli-USP, a cidade foi escolhida por ser o município mais pobre do País.
"A cidade tem eletricidade, mas não tem provedor de banda larga ou TV a cabo. Nós pensamos em como usar a televisão para ajudar a comunidade," diz Hirakawa.
O projeto SAMBA montou em 2009 uma estação de televisão no local, com transmissão da TV Mirante, emissora afiliada da Rede Globo no Maranhão. Mas não é uma transmissão comum.
A população pode participar diretamente na criação do conteúdo, como destaca Hirakawa: "A princípio, a comunicação pela televisão é unidirecional. Já a transmissão em Barreirinhas possui material da TV Mirante e material próprio do local e de forma interativa."
Personagens locais
O professor explica que há um gerenciador de conteúdo, que fornece as ferramentas para a criação e gerenciamento da programação local. Depois, ele é distribuído para toda a cidade.
Para concretizar esse plano, o SAMBA integrou a população de Barreirinhas para participar do projeto. Foram escolhidos alguns "personagens" da comunidade para testar as ferramentas fornecidas.
Os equipamentos necessários foram instalados nas casas dos personagens escolhidos, para que eles criassem textos, imagens, vídeos e áudios. Os programas criados foram disponibilizados nas televisões do resto da comunidade.
"Pensamos em pessoas que poderiam contribuir na introdução de conteúdo, como donos de estabelecimentos comerciais, um professor, uma dona de casa e um aluno. Um professor, por exemplo, pode fornecer material didático para a população", diz Hirakawa.
Interatividade
A Poli/USP participou do projeto com um grupo do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais, coordenado por Hirakawa.
Seu grupo ajudou a criar a parte de processamento e o sistema PLC. O sinal de TV original da TV Mirante é recebido pela estação local, misturado com o conteúdo gerado localmente e retransmitido para toda a cidade de Barreirinhas.
O professor da Poli detalha que a TV digital em Barreirinhas funciona como um computador e internet para os usuários, devido à interatividade que ele permite. A navegação pelo material que chega na televisão e a criação de novos conteúdos podem ser comandados por um controle remoto juntamente com um teclado virtual na TV.
Aqueles que criam textos, imagens ou vídeos no município fazem isso diretamente pelo televisor, com um conversor, também conhecido como set-top box, que possui um receptor.
A informação do aparelho vai para uma central, o sistema de gerenciamento de conteúdos, que retransmite os dados para as outras televisões.
Vantagens do sistema PLC
A escolha do sistema PLC facilitou a instalação da TV digital por ter aproveitado os cabos de energia já existentes.
Hirakawa acrescenta o baixo custo do sistema entre as principais vantagens: "Por enquanto, o PLC é mais barato para o usuário porque o cabeamento já existe". O professor estima que, sem contar a mão-de-obra, a instalação do sistema PLC deve custar algo em torno de R$20.000,00, enquanto uma instalação de banda larga equivalente deve custar por volta R$ 50.000,00, contando somente a infraestrutura de comunicação - isso para a comunidade inteira.
Entre as desvantagens, há ruídos na comunicação causados por outros objetos que usam a eletricidade, podendo interromper o sistema. Para saná-lo, o projeto usou filtros nas tomadas desses aparelhos.
Ao final do teste, contudo, tudo foi desmontado e trazido de volta. Por ser um projeto de pesquisa, os equipamentos e o sistema não puderam ficar em Barreirinhas.
Da TV digital, por ora, os personagens e habitantes da cidade mais pobre do Brasil ficaram apenas com as histórias para contar.
O Projeto SAMBA também fez testes na cidade de Natz, no norte da Itália

Técnica simplifica projetos de produtos inovadores

Antonio Carlos Quinto - 25/11/2009
A pesquisa consistiu na adaptação de uma técnica largamente utilizada no desenvolvimento de softwares, para o desenvolvimento de produtos inovadores.



É possível gerenciar projetos de inovação tecnológica deixando de lado o excesso de burocracia e permitindo que os profissionais se concentrem naquilo que realmente interessa?
A resposta é sim, de acordo com uma pesquisa feita na USP, em São Carlos, pelos pesquisadores Edivandro Carlos Conforto e Daniel Capaldo Amaral.
Gerenciamento Ágil de Projetos
A pesquisa consistiu na adaptação de uma técnica largamente utilizada no desenvolvimento de softwares, para o desenvolvimento de produtos inovadores.
Com base no conjunto de princípios conhecidos como GAP (Gerenciamento Ágil de Projetos), os pesquisadores desenvolveram e implantaram em duas empresas da região de São Carlos um método que denominaram IVPM2 - Iterative and Visual Project Management Method. "Além da pesquisa-ação realizada nas duas empresas, houve um estudo extensivo da literatura sobre o GAP", conta Daniel.
Numa das empresas, o IVPM2 foi implantado em um único projeto. Na outra, o método foi testado num ambiente que o pesquisador chama de multiprojetos, envolvendo simultaneamente o desenvolvimento de sete novos produtos.
A inovação do IVPM2 está no uso da abordagem do GAP para simplificar técnicas de gestão de projetos, combinando painéis visuais, um software livre de gestão de projetos e conceitos de desenvolvimento de produtos, permitindo maior flexibilidade no planejamento e controle de projetos de produtos de alta tecnologia.
Lidando com o novo
Amaral descreve que no gerenciamento de projetos de novos produtos na forma tradicional, a principal preocupação é com o planejamento de todas as etapas de desenvolvimento do produto. "Preocupa-se em detalhar e seguir à risca um planejamento, desde a concepção até o produto final. Mas, quando se trata de um produto em inovação tecnológica, a complexidade e os recursos envolvidos são maiores, dificultando esta tarefa. Encontrar novas formas de solucionar o problema é um desafio para os pesquisadores da área", explica o professor.
No conceito do GAP não se despreza o planejamento, mas o projeto é visualizado como um todo e não por etapas. "Quando se fala em produtos de inovação tecnológica, na maioria das vezes a empresa se envolve num projeto de um produto que nunca fez antes. Daí a grande preocupação em 'planejar' e tentar prever todos os possíveis erros durante o processo. Mas isso é visto como um todo, as vezes por uma única pessoa ou equipe", descreve Amaral.
Planejamento simplificado
No processo de pesquisa-ação para a implantação do IVPM2, o planejamento, em nenhum momento foi deixado de lado, mas sim realizado de forma diferente. "Podemos dizer que houve menos esforço de planejamento e, portanto, um foco maior nos resultados. No método desenvolvido pensa-se no produto como um todo, o que ajuda as pessoas a interagirem e encontrarem melhores soluções. O resultado é a maior participação de todas as equipes envolvidas, já que o gerenciamento total do projeto não ficou sob a responsabilidade de uma pessoa", conta o professor.
A cada etapa do desenvolvimento, desde a elaboração do projeto, as equipes opinavam e tinham a liberdade de até alterar planos, se fosse o caso. "Houve, nos dois casos, menos esforço com o planejamento como um todo", garante Amaral. Já que o método não implica em um planejamento rígido, o professor explica que no IVPM2 existe um "plano de entregas" que pode ser alterado de acordo com a necessidade.
"Um planejamento tradicional tenta prever todos os erros que irão acontecer num novo projeto. Ao se deparar com imprevistos, há um entrave no processo. Com o IVPM2, os entraves também ocorrem, mas são solucionados de maneira menos dolorosa e com a participação de todos", afirma Amaral.
Painéis visuais
Nas duas empresas envolvidas na pesquisa, havia painéis visuais nas áreas de desenvolvimento em que eram descritos os planos de entrega de cada etapa do projeto. "Todos os membros das equipes tinham total liberdade para alterar etapas, desde que devidamente comunicado no painel visual", conta Amaral.
A partir destas informações, os pesquisadores utilizaram softwares livres que foram integrados a todos participantes das equipes de desenvolvimento, para facilitar ainda mais a comunicação e registro dos dados do projeto.
Entre as vantagens do IVPM2, Amaral destaca a redução de apontamentos das etapas de desenvolvimento, o que, segundo ele, é uma das tarefas que mais consomem tempo das pessoas responsáveis pelo controle do projeto.
Resultados
No caso das empresas envolvidas, uma delas reduziu o atraso estimado na conclusão do projeto. Entre as pessoas envolvidas nas empresas, muitos consideraram que o esforço foi menor e que a metodologia é mais simples do que algumas técnicas tradicionais.
Os pesquisadores não aferiram se o sistema influiu na lucratividade das empresas. Amaral também apontou alguns pontos em que o IVPM2 não auxiliou positivamente. "Na relação com o cliente, não houve melhora, bem como na redução de conflitos entre as equipes, apesar de maior diálogo."

Microscópio com lente líquida enxerga dentro da pele

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/02/2011
Microscópio com lente líquida enxerga dentro da pele
O microscópio de lente líquida captura imagens de alta resolução do interior da pele, sem necessidade de incisão.[Imagem: J. Adam Fenster]



Os microscópios mais modernos conseguem produzir imagens de células, moléculas e até átomos - desde que essas células, moléculas e átomos estejam devidamente destrinchados e isolados.
Mas não faz muito sentido destruir a pele de alguém para ver se essa pele está doente - não faz sentido, mas é assim que se faz hoje.
A solução para esse dilema foi desenvolvida pela Dra. Jannick Rolland e seus colegas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos.
Zoom sob a pele
A equipe substituiu a lente tradicional de cristal, usada nos microscópios ópticos, por uma lente líquida, que pode ter seu foco ajustado continuamente.
Usando luz infravermelha e ajustando continuamente o foco da lente, torna-se possível fazer milhares de imagens em sequência, cada uma a uma profundidade ligeiramente maior, até gerar um filme que literalmente faz um zoom mergulhando nas estrutura internas do tecido vivo.
A profundidade atingida - 1 milímetro - é suficiente para detectar e examinar lesões na pele para detectar se elas são benignas ou cancerosas.
Em vez de fazer uma incisão, retirar o tecido, e enviá-lo para uma biópsia no laboratório, a ponta de uma pequena sonda é colocada em contato com o tecido e, em poucos segundos, surge na tela do computador uma imagem 3D precisa e de alta resolução.
Coerência óptica
O equipamento consegue isso usando uma configuração única de lente líquida - um processo conhecido como microscopia de coerência óptica.
Em uma lente líquida, uma gota de água toma o lugar da lente tradicional de vidro. Um campo elétrico variável em torno da gota de água faz com que ela mude sua forma - alterando, portanto, o foco da lente.
Isso permite tirar milhares de fotos focadas em diferentes profundidades abaixo da superfície da pele. Combinando estas imagens, cria-se uma visualização com foco perfeito de todo o tecido, incluindo estruturas importantes da pele.
Como o dispositivo utiliza a luz infravermelha próxima, em vez de ultra-sons, as imagens têm uma resolução precisa com escala de micrômetros, 1.000 vezes melhor do que a resolução em escala milimétrica disponível hoje.
O processo já foi testado em humanos e, agora, será utilizado em pesquisas clínicas juntamente com as técnicas tradicionais para verificar sua capacidade de distinguir entre os diferentes tipos de lesões.

Programa une sites de relacionamento a plataformas de ensino à distância

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/03/2008
Programa une sites de relacionamento a plataformas de ensino à distância
[Imagem: Cooper Project]



Que tal juntar os sites de relacionamento, que fazem tanto sucesso principalmente entre os mais jovens, com as plataformas de ensino à distância? Parece um enfoque interessante para se aproveitar a freqüência de uns com o papel educativo dos outros.
Gerenciamento de Projetos
Foi justamente o que pensaram os pesquisadores europeus do projeto Cooper. Mas eles foram além, e juntaram à nova plataforma um sistema completo de gerenciamento de projetos, que permite que as equipes virtuais façam sua experiência virtual alcançar o rendimento pleno.
A nova plataforma combina a funcionalidade do gerenciamento de projetos, com suas metas e prazos, a liberdade e a funcionalidade que tornou os sites de relacionamento tão populares e um sistema tradicional de e-learning.
Interesses comuns
O objetivo principal da plataforma Cooper é dar suporte a equipes multinacionais, de instituições, organizações não-governamentais e empresas que operam em vários países. Mas não há restrições a comunidades livres com interesses comuns.
O resultado é um ambiente virtual no qual equipes dispersas geograficamente, mas partilhando dos mesmos interesses de aprendizado, podem trocar idéias, estudar juntos, contatar instrutores e compartilhar documentos.
Técnicas de ensino centradas em projeto
"Cada vez mais técnicas de ensino centradas em projeto estão sendo adotadas por instituições e empresas," afirma Xuan Zhou, coordenador do projeto. "Equipes, ao contrário de estudantes individuais, irão trabalhar em um determinado projeto, onde o suporte de professores freqüentemente será substituído pela interação entre os membros estudantes. Esses membros da equipe poderão vir de diferentes instituições para fornecer diferentes competências e enfoques."
Aprendizado à distância
O novo sistema de aprendizado à distância foi construído para ser flexível e funcional. Ele incorpora os mais recentes avanços da chamada Web 2.0 e permite até mesmo que os participantes se comuniquem por meio de VoIP e por vídeoconferência, tudo dentro do mesmo ambiente.
O projeto Cooper se encerra neste próximo mês de Março e a maioria da nova plataforma será disponibilizada gratuitamente, exceto alguns componentes comerciais, como o VoIP.

Bioimpressão: Impressora 3D imprime tecidos biológicos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/02/2011



Bioimpressora
Cientistas apresentaram no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência uma impressora 3D que pode vir a imprimir tecidos biológicos.
O pesquisador Hod Lipson, da universidade americana Cornell, afirma que o que ele e outros estudam é em vez de imprimir em plástico, imprimir com materiais biológicos, formando tecidos tridimensionais.
Atualmente, a equipe trabalha na impressão de orelhas para serem usadas na medicina reconstrutiva.
A impressora não é muito diferente de uma de jato de tinta ou um plotter de impressão.
Memória do corpo
A ideia é que no futuro cada paciente tenha detalhes minuciosos do seu corpo armazenados no computador dos médicos.
Se no futuro, ele vier a necessitar de uma nova cartilagem, um menisco, uma orelha ou até um osso, bastaria recuperar aquelas informações.
Depois células do próprio paciente seriam coletadas e postas em cultura para serem usadas como "tinta" para imprimir novas partes do corpo.
Para Hod Lipson, a tecnologia pode fazer parte do dia-a-dia dentro de 20 anos.

Lentes de contato inteligentes projetarão imagens na retina

Com informações da New Scientist - 17/01/2011
Lentes de contato inteligentes projetarão imagens na retina
A empresa suíça Sensimed está colocando no mercado as primeiras versões de uma lente de contato inteligente voltada para melhorar o tratamento de pessoas com glaucoma. [Imagem: Sensimed]



Da próxima vez que você olhar bem fundo nos olhos de alguém e ver um microcircuito eletrônico, não precisa sair correndo achando que aquela pessoa foi assimilada pelos Borgs.
Lentes de contato capazes de monitorar a saúde dos olhos já estão próximas de estrear no mercado.
O campo da realidade aumentadatambém é florescente. Mas os cientistas agora foram mais longe, inaugurando o campo da "visão aumentada".
Projetar imagens na retina
Uma nova geração de lentes de contato inteligentes, com microcircuitos eletrônicos integrados, serão capazes de projetar imagens diretamente na retina, criando telas que permitirão uma experiência inédita de realidade virtual e realidade aumentada.
Esses projetores instalados diretamente na superfície dos olhos não apenas dispensarão os projetores de cabeça ou instalados em óculos, como permitirão que os usuários assistam seus vídeos de olhos fechados.
Para isso, os pesquisadores estão mesclando os materiais transparentes e biocompatíveis usados nas lentes de contato tradicionais, com circuitos microeletrônicos flexíveis.
Em 2008, a equipe do Dr. Babak Parviz, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, deu o pontapé inicial nessa linha de pesquisas - veja Tela é construída em uma lente de contato.
Em 2010, a NEC apresentou o seu Tele Scouter, uma espécie de óculos-tradutor, capaz de projetar legendas diretamente na retina.
Lentes de contato inteligentes
Introduzir todo o aparato necessário para criar uma tela, ou um projetor, dentro de uma lente de contato, capaz de mostrar imagens em movimento diretamente na retina não será uma tarefa fácil, e é um desafio ainda a alguns anos de se realizar integralmente.
Mas os primeiros passos começaram a ser dados. A empresa suíça Sensimed está colocando no mercado as primeiras versões de uma lente de contato inteligente voltada para melhorar o tratamento de pessoas com glaucoma.
A doença aumenta a pressão sobre o nervo óptico pelo acúmulo de líquido, e pode causar danos irreversíveis à visão se não for devidamente tratada.
Sensores de platina altamente sensíveis, incorporados nas lentes Triggerfish da Sensimed monitoram a curvatura da córnea, que corresponde diretamente à pressão dentro do olho.
A lente transmite essa informação em intervalos regulares, por meio de uma conexão sem fios, para um gravador portátil usado a tiracolo pelo paciente.
A energia usada para alimentar a lente de contato inteligente é captada de uma antena embutida em uma espécie de curativo, colado na face do usuário, em um sistema similar ao usado nas etiquetas RFID.
Cada uma das lentes de contato descartáveis é projetada para ser usada apenas uma vez, por 24 horas, e o paciente repete o processo uma ou duas vezes por ano.
Isso permite aos médicos verificar picos na pressão ocular, que variam de paciente para paciente, durante o curso de um dia. Esta informação é então usada para programar os horários da medicação.
Lentes de contato inteligentes projetarão imagens na retina
No monitor implantado na lente de contato, os LEDs serão dispostos em um padrão de grade, e não deverão interferir com a visão normal quando a tela estiver desligada. [Imagem: University of Washington]
Monitor nos olhos
O Dr. Parviz, contudo, usou uma abordagem diferente, e aparentemente mais prática.
Seu sensor de glicose usa conjuntos de eletrodos para injetar pequenas correntes elétricas através do fluido lacrimal, detectando quantidades muito pequenas de açúcar dissolvido.
Estes eletrodos, juntamente com um chip de computador que contém uma antena de radiofrequência, são fabricados em um substrato plano feito de polietileno tereftalato (PET), um polímero transparente comumente encontrado em garrafas de plástico.
Depois de pronto, o material é então moldado em forma de lente de contato para se ajustar ao olho.
O uso de uma antena de maior potência permitirá que o usuário utilize apenas o gravador na cintura, dispensando o curativo-antena no rosto.
Tela na lente de contato
Mas a equipe do Dr. Parviz está fazendo progressos também na área das telas embutidas nas lentes de contato.
Eles já conseguiram incorporar LEDs em miniatura, nas cores vermelha e azul, dentro das lentes, criando uma óptica 3D que lembra os óculos usados para ver filmes 3D.
Para mostrar uma imagem completa, contudo, ainda falta desenvolver o micro-LED na cor verde, para gerar imagens em cores reais. E ainda falta combinar os LEDs e os circuitos ópticos na mesma lente de contato.
"Você não vai necessariamente ter de deslocar seu foco para ver a imagem gerada pela lente de contato," explica Parviz. "Ela vai simplesmente aparecer à sua frente."
Segundo o pesquisador, os LEDs serão dispostos em um padrão de grade, e não deverão interferir com a visão normal quando a tela estiver desligada.

O Trabalho Após os 40 Anos

Por João Carlos Cruz
Diariamente recebo centenas de e-mails com profissionais que questionam se ainda podem se considerar "vivos" no mercado de trabalho após os 40 anos de idade. Essa é uma questão que deve ser esclarecida através de algumas dicas:
Maturidade: Acima dos 40 anos, ninguém melhor do que você conhece tão bem as atribuições que desenvolveu ao longo da carreira, portanto, somente você sabe distinguir o que é bom e o que evitar daqui para a frente.
Ansiedade: A preocupação com a idade pode gerar transtornos dentro de si, na maioria das vezes inúteis, porque muitas empresas estão de olho na sua experiência e não na sua idade.
Networking: A sua rede de relacionamentos é a ferramenta mais do que fundamental nessa hora. Pense em quantos contatos teve ao longo de sua carreira, e quantos podem ser feitos ainda. Jamais esqueça que nos dias atuais, praticamente 40% das vagas existentes são preenchidas através de indicações.
Oportunidade: Não encare o fato de ter mais de 40 anos como uma crise, e sim como uma oportunidade, mude sua maneira de pensar, com tanta vivência que acumulou ao longo de sua carreira tem muito a oferecer ainda às empresas.
Mercado de Trabalho: É fato que as grandes corporações costumam contratar pessoas até os 35 anos de idade, isso porque essas empresas gigantes têm objetivos de longo prazo. Já as pequenas e médias empresas preferem, sobretudo para cargos de supervisão e gerência, pessoas acima de 35 anos pelo fato de estarem treinadas e "prontas" para as suas atividades, reduzindo assim seus custos.
Formação Acadêmica: Mesmo após os 40 anos não pare de se especializar, faça cursos da sua área, mesmo aqueles que você já fez algum dia, lembre-se que tudo mudou em face da revolução da Tecnologia da Informação, conceitos de Liderança e Motivação, etc... Mantenha-se sempre atualizado, inclusive no Inglês e Espanhol.
Confiança: Confie na sua plena capacidade de realização, sobretudo na entrevista, mostre que você é uma pessoa focada em objetivos e que durante sua carreira obteve grandes resultados pelas empresas em que passou. Jamais reclame da idade, preconceitos, etc... Você terá muito sucesso ainda pela frente !
Autor: João Carlos Cruz - Headhunter, Economista e Administrador de Empresas, com especialização em Finanças e Planejamento Estratégico pela Universidade de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas e Universidade de Boston - Mass - U.S.A.
Site: Novos Planos - Site de Apoio ao Sucesso na Carreira
www.novosplanos.com.br

Rádio de mão-dupla dobra velocidade de redeswireless

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/02/2011

Rádio de mão-dupla dobra velocidade de redes <i>wireless</i>

Os cientistas descobriram uma forma de fazer com que o equipamento que está transmitindo filtre sua própria transmissão, o que o torna capaz de processar o que está sendo recebido naquele mesmo instante. [Imagem: Stanford University]

Câmbio

Você já se perguntou porque pilotos e outros profissionais que usam comunicação por rádio sempre falam "Câmbio" quando terminam de falar?

É por que a comunicação por radiofrequência é uma via de mão única, o que obriga os interlocutores a combinarem uma forma de definir a hora de cada um falar.

Ao dizer "Câmbio" (over, em inglês), passa-se a palavra para o outro.

Isso ocorre porque o tráfego das ondas de rádio pode fluir apenas em uma direção de cada vez em uma frequência específica.

Câmbio binário

E isso não é assim apenas para os pilotos, profissionais de emergência, radioamadores e usuários de walkie-talkies, mas em qualquer comunicação por radiofrequência - incluindo aquelas que mais recentemente está-se convencionando reunir na categoria de wireless.

Ao trocar dados, um equipamento envia uma espécie de "câmbio binário" para que o equipamento receptor saiba que todos os dados já chegaram e que ele pode responder.

As redes de telefonia celular permitem que os usuários falem e ouçam ao mesmo tempo, mas elas usam uma forma de contornar essa deficiência que é caro e exige um planejamento cuidadoso, uma técnica menos viável para as outras redes sem fio, incluindo as Wi-Fi.

Rádio de mão-dupla

Agora, engenheiros da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram os primeiros rádios capazes de enviar e receber sinais simultaneamente.

O impacto da descoberta é imediato: ela equivale a dobrar a velocidade na troca de informações de qualquer tecnologia sem fio.

"Os livros didáticos dizem que você não pode fazer isso," afirma Philip Levis, coordenador da pesquisa. "Este sistema reconstrói completamente todos os nossos pressupostos sobre como as redes sem fio podem ser projetadas."

Os cientistas descobriram uma forma de fazer com que o equipamento que está transmitindo filtre sua própria transmissão, o que o torna capaz de processar o que está sendo recebido naquele mesmo instante.

"Quando um rádio está transmitindo, a sua própria transmissão é milhões, bilhões de vezes mais forte do que qualquer outra coisa que ele possa ouvir [de outro rádio]," explica Levi. "É como tentar ouvir um sussurro, enquanto você mesmo está gritando."

Como cada transmissor sabe exatamente o que está transmitindo, não é necessário nenhum processamento adicional para que ele saiba o que filtrar - o processo é similar ao usado nos fones de ouvido para cancelar os ruídos externos.

O grupo está agora tentando aumentar a potência das transmissões e as distâncias que a técnica alcança. Estas melhorias serão necessárias antes que a tecnologia seja prática para uso em redes Wi-Fi, por exemplo.

Mundo assoberbado

Total de informação armazenada pela humanidade formaria pilha de CDs até depois da Lua

Publicada em 11/02/2011 às 00h02m
O Globo

O mundo vive a era da informação e uma única edição de um dia de semana comum do jornal americano "The New York Times" tem mais conteúdo do que um inglês médio teria acesso em toda sua vida no início do século XVII. Essa afirmação já foi muito repetida, mas até agora ainda não existiam estimativas de quanta informação a Humanidade acumula atualmente.

Os pesquisadores da Universidade da Califórnia Martin Hilbert e Priscila López partiram atrás de uma resposta, e o número a que chegaram é gigantesco: se fosse armazenado de forma otimizada, o volume de informação em todo mundo nos mais diversos suportes analógicos e digitais ocuparia o equivalente a 295 trilhões de megabytes, ou 295 exabytes.

Caso fosse toda gravada em CD-Roms de 730 megabytes cada, essa quantidade de dados formaria um pilha que iria da Terra para além da órbita da Lua, num total de 404 bilhões de discos com 1,2 milímetros de espessura cada, afirmam em artigo publicado na edição desta semana da revista "Science".

Segundo os pesquisadores, a evolução no acúmulo de informação é uma prova de como a revolução digital mudou a vida e a cultura no planeta. Em 1986, cada ser humano tinha o equivalente a 539 megabytes (menos de um CD-Rom) de informação armazenada. O número de discos pulou para cerca de quatro em 1993, 12 no ano 2000 e 61 em 2007.

As formas de armazenamento também mudaram muito no período. Em 1986, as fitas de videocassete eram as que acumulavam mais bytes guardados (54%) e os discos de vinil respondiam por uma parcela significativa da informação armazenada (14%), seguidos por cassetes de áudio (12%) e fotografias impressas (8%). Em 2000, os meios analógicos ainda guardavam cerca de 75% de toda a informação da Humanidade, mas em apenas sete anos, um suspiro em termos históricos, o cenário mudou completamente, com 94% da informação já em formatos digitais.

A capacidade da Humanidade de comunicar toda essa informação também deu um salto nas últimas décadas atingindo 2 quadrilhões de megabytes, destaca o estudo. Segundo os pesquisadores, as redes de telecomunicações bidirecionais (como internet e telefone) viram sua capacidade crescer a uma taxa média de 28% ao ano entre 1986 e 2007.

Mas, assim como a mudança entre armazenamento analógico e digital, o grande pulo aconteceu já neste século, com o crescimento do acesso à internet de banda larga e das redes de celulares levando a um aumento de 29 vezes neste fluxo, de 2,2 exabytes em 2000 para 65 exabytes em 2007.

Nada disso seria possível, no entanto, se os computadores não tivessem evoluído rapidamente neste período, complementam os pesquisadores. De acordo com eles, todos os computadores pessoais do mundo podem processar juntos aproximadamente 6,4 trilhões de Mips (sigla em inglês para milhões de instruções por segundo). Mas os consoles de videogames e celulares estão contribuindo cada vez mais para aumentar essa capacidade, que segundo os pesquisadores dobra a cada 18 meses.

Embora esses números pareçam enormes, Hilbert e López também procuraram contextualizá-los frente a outros da natureza. Segundo eles, a quantidade de cálculos que todos os computadores do mundo podem fazer está no mesmo nível da de impulsos nervosos executados pelo cérebro humano em um segundo, enquanto toda a informação acumulada ainda é menor do que a codificada no DNA de um ser humano adulto, da ordem de 10 quintilhões de bytes, ou 10 zettabytes.

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/02/10/total-de-informacao-armazenada-pela-humanidade-formaria-pilha-de-cds-ate-depois-da-lua-923775683.asp

Bullying: qual o perfil do agressor no ambiente corporativo?

Na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, prática pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente

Por Gladys Ferraz Magalhães, Infomoney

Saiba mais

O bullying não é brincadeira

Bullying e cyberbullying: o que fazer com isso?

Bullying não ocorre apenas em escolas, mas no trabalho também. Saiba identificá-lo

Nos últimos anos, sobretudo no ambiente escolar, tem aumentado a incidência de bullying, o que tem feito com que a prática esteja sempre em pauta entre autoridades e, vez ou outra, na boca da população.

Entretanto, na maior parte das vezes, a vítima é o foco das conversas, estudos e discussões, o que faz surgir a pergunta: e o agressor, qual o perfil dele?

De acordo com as especialistas ouvidas pelo portal InfoMoney, a psicóloga Clarice Barbosa e a presidente da Isma-BR (International Stress Management Association) no Brasil, Ana Maria Rossi, ao contrário do que acontece na infância e na adolescência, quando a prática do bullying é explícita, na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, ela pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente.

“Pode ser uma coisa muito sutil. Um olhar, um tom de voz... As pessoas que estão em volta não costumam perceber, às vezes, até pensam que é brincadeira”, diz Ana Maria.

Perfil

No geral, explicam, o praticante de bullying tem personalidade hostil e agressiva. Provavelmente, já foi vítima da prática e, quando criança, recebeu uma educação muito permissiva ou cresceu em ambiente hostil.

Este indivíduo, destaca Clarice, procura justificar suas ações e seu comportamento por meio de alguma atitude negativa da vítima, o que, na avaliação dele, o autoriza a tratar aquela pessoa sistematicamente de forma agressiva, humilhando, ridicularizando, excluindo ou inferiorizando. Entretanto, alerta a psicóloga, o que o agressor sente é prazer com a situação.

“Ele não está preocupado com o prejuízo que pode causar a outra pessoa. Ele sente prazer em exercer o poder e só vai parar quando tiver alguma perda, quando a vítima der um basta na situação”, diz Clarice.

Além disso, o praticante de bullying tem este comportamento repetidas vezes durante a vida, não só no trabalho, mas em outros ambientes e em outras fases da sua vida, como na faculdade, por exemplo.

Líder

Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, a prática de bullying não afeta negativamente só a vítima da agressão. O praticante, ao dedicar de forma obsessiva seu tempo pensando em maneiras de oprimir a vítima, acaba tendo seu rendimento no trabalho reduzido.

Para as especialistas, o líder e o departamento de RH (Recursos Humanos) das empresas devem sempre estar atentos à situação e, caso identifiquem um comportamento suspeito, até indicar ajuda aos profissionais envolvidos, tanto praticantes como vítimas.

“Para identificar o bullying, é importante que as empresas não desqualifiquem as reclamações dos funcionários, fiquem atentas se alguém está sendo excluído do grupo ou se algum funcionário trata sempre um outro de forma negativamente diferenciada e agressiva (...) A conversa com o praticante deve ser sutil, procurando saber quais as razões de tais atitudes e oferecendo ajuda”, finaliza Ana Maria.

Nova estrutura para atualização de PDUs começa em 1° de março de 2011

A partir do resultado de uma pesquisa realizada pelo PMI, identificou-se que as pessoas não entenderam completamente as categorias PDU e como adequadamente relatá-las. O PMI melhorou a estrutura, que agora está mais amigável.

Passos que você precisa tomar antes de 1° de março de 2011

  • Cadastre seus PDUs ganhos no sistema CCR nas categorias PDU atual.

  • Após 1° de Março de 2011, os portadores de credenciais deverão informar qualquer PDUs ganhos que não tenham sido reivindicados usando as novas categorias.

  • Você não perderá nenhuma PDUs durante esta transição.

Síntese das alterações na estrutura das categorias de PDU:

  • A estrutura de categorias foi simplificada, reduzindo o número de categorias de 18 para 6 categorias.

  • Todas as categorias usam a regra: uma hora de atividade de aprendizagem é equivalente a um PDU.

  • As categorias foram expandidas para contemplar as oportunidades da Web 2.0 learning.

  • Haverá limites para certas categorias, que exigirão que todos os portadores de credenciais realizem ações de educação continuada em gerenciamento de projetos como parte da manutenção de sua credencial.

Também é importante notar o que não está mudando no programa:

  • O ciclo de renovação de três anos e o número de PDUs necessária para manter a credencial permanecerá o mesmo.

  • A estrutura da taxa de re-certificação continuará a mesma.

Estudo de Benchmarking 2010

O Estudo de Benchmarking em GP Brasil 2010 está oficialmente lançado e liberado para acesso no website www.pmsurvey.org. Com a nova ferramenta é possível fazer segmentações por estados e regiões.

Neste website você encontrará os resultados do Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos, uma iniciativa conjunta de diversos chapters do PMI - Project Management Institute, realizada anualmente, desde 2003.

Acessando a base de dados, você terá acesso a uma ferramenta exclusiva onde poderá fazer o download dos relatórios ou ainda a criação de filtros, que possibilitarão uma infinidade de segmentações interessantes, as quais poderão fornecer informações preciosas para sua análise.

Esperamos que você aprecie os resultados deste trabalho voluntário que envolve dezenas de profissionais que tem como seu principal objetivo, contribuir para o desenvolvimento da comunidade mundial de gerenciamento de projetos.

O PMI é uma associação não governamental, sem fins lucrativos, que lidera o desenvolvimento da disciplina "Gerenciamento de Projetos“ no mundo, possuindo atualmente mais de 350 mil membros filiados em quase 200 países.

Fundado nos Estados Unidos, em 1969, o PMI é representado no Brasil por 13 seções regionais, também chamadas de chapters. Existem hoje chapters constituídos no Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos é resultado do trabalho integrado de todas as seções brasileiras do PMI, as quais são portanto, realizadoras desta iniciativa.

Resiliência combina sete competências humanas

Na física é a propriedade da matéria voltar ao estado original após algum tipo de deformação. Serve para quem consegue manter ou recuperar a essência emocional, após um trauma ou situação limite.

Por Eduardo Zugaib

Com toques de reality-show, o mundo assistiu ao resgate dos 33 mineiros chilenos, presos após o desabamento de parte das galerias onde trabalhavam. Durante o confinamento, ficou clara a diferença de se ter em uma equipe pessoas que, além da técnica, também se destacam no campo das atitudes.

À somatória de competências de quem consegue manter ou recuperar sua essência emocional, após um trauma ou situação limite, dá-se o nome de resiliência.

Original da física, este termo define a propriedade da matéria voltar ao seu estado original após algum tipo de deformação. Ainda é cedo para avaliar os traumas decorrentes do confinamento dos mineiros, mas temos razões de sobra para afirmar que, pela dimensão do ocorrido, a resiliência foi um dos grandes fatores de sucesso dessa grande história.

O pesquisador George Souza Barbosa, na sua tese de doutorado em Psicologia Clínica, define resiliência como a combinação de sete competências humanas:

A administração das emoções, que é a habilidade de manter a serenidade diante de situações de estresse como uma espécie de termostato, que orienta o comportamento conforme as pistas dadas pelo estado emocional dos outros. Se está muito quente, ele ajuda a esfriar e vice-versa.

Controle de impulsos, que é a capacidade de regular a intensidade dos estímulos nervosos e musculares que, somatizados, tendem a se transformar em desconforto e dor.

Otimismo, que fortalece a crença de que as coisas podem, precisam e devem mudar para melhor, o que nos devolve, ao menos em parte, o poder de decisão tido como perdido.

Análise do ambiente, que ajuda na identificação precisa das causas do problema e da adversidade presente. Um fator racional, que nos motiva na busca de lugares mais seguros e de menos risco.

Empatia traduz a capacidade de compreensão das emoções e sentimentos dos outros. Além de um exercício de compaixão, ajuda na tomada de decisões e na escolha de melhores argumentos.

Auto eficácia refere-se à necessidade de sermos eficazes na solução dos próprios problemas, por meio dos recursos de que dispomos, em nós e no ambiente.

Alcançar pessoas refere-se à capacidade de formar fortes redes de apoio, vinculando-se a outros, sem medo do fracasso.

A emocionante história dos mineiros chilenos testemunhada pelo resto do mundo tende a deixar muitas lições no campo do autoconhecimento e da liderança. Quem viver, verá, nas telas do cinema. Ou lerá nos best-sellers que vêm por aí.

Sobre o autor

Eduardo ZugaibEduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante em criatividade aplicada ao crescimento pessoal. Mantém o site Eduardozugaib.