Brasil está entre os mais otimistas na contratação de profissionais

Dados indicam que 43% dos empregadores afirmam que aumentarão sua equipe e apenas 6% acreditam em redução

Por Karla Santana Mamona, InfoMoney

O mercado de trabalho brasileiro continuará aquecido no quarto trimestre deste ano. Segundo um estudo realizado pela Manpower, o Brasil está entre os mais otimistas na contratação de profissionais entre 36 países pesquisados.

Os dados indicam que 43% dos empregadores brasileiros afirmam que aumentarão a sua força de trabalho e apenas 6% acreditam em redução, o que gera uma expectativa líquida de emprego de 37%.

Na comparação com outros países, o Brasil perde somente para a China (+47%), Taiwan (+40%) e Índia (+38%).

“O ano de 2010 tem sido excelente para o emprego no Brasil, com a criação recorde de um milhão e meio de vagas só no primeiro semestre. Baseados na pesquisa, podemos dizer que os três últimos meses do ano não vão ser diferentes”, declara o diretor comercial da Manpower no Brasil, Pedro Guimarães.

Por setor

Na análise por setor, Finanças/Seguros e Imobiliário é o destaque, com expectativa de contratação de 53% para o quarto trimestre. Em seguida, aparecem Serviços, com 52%, e Comércio, com 43%. No confronto com a expectativa do terceiro trimestre, foi registrado aumento no setor de Finanças e Comércio, pois as porcentagens anteriores eram de 49% e 40%, respectivamente. Já Serviços manteve a mesma previsão.

“Em 2010, o crescimento do emprego tem sido generalizado, mas o campeão de contratações é o setor de Serviços. Com a chegada do fim do ano, a expectativa por novas vagas torna-se ainda maior, em parte pela aproximação das festas e do período de férias – que trazem demandas por empregos também no comércio”, diz Guimarães.

Em contrapartida, houve queda na expectativa nos demais setores, exceto Transportes e Serviços Públicos, cuja o índice passou de 41% no terceiro trimestre para 42% no quarto trimestre.

Já Construção Civil e Indústria apresentaram expectativa de contratação de 31% e 27%, respectivamente, frente a 43% e 35% registrados no terceiro trimestre. As menores porcentagens apontadas para o quarto trimestre foram Administração Pública e Educação (13%) e Agricultura, Pesca e Mineração (15%).

Região

Na comparação regional, os empregadores do Rio de Janeiro e do Paraná estão entre os mais otimistas do País, ambos com expectativa líquida de emprego de 41%.

O ritmo de contratações permanece alto também nos demais estados. Em Minas Gerais, a expectativa líquida é de 38% e em São Paulo é de 33%. Na capital paulistana, a expectativa é de 33%.

Outros países

O estudo aponta ainda que empregadores de 28 dos 36 países pesquisados pretendem aumentar sua força de trabalho de outubro a dezembro. Na comparação com o terceiro trimestre, a expectativa melhorou em 13 países. As únicas expectativas negativas estão na Grécia (-10%), Itália (-9%), República Tcheca (-2%), Espanha e Irlanda (-1%).

Nas Américas, os dez países pesquisados apresentam otimismo em relação a novas contratações. Os Estados Unidos aparecem em último lugar no continente, com um índice de 5%, número que está seis pontos acima na comparação com o mesmo período do ano anterior.

“A partir das expectativas de emprego dos últimos três meses do ano, notamos uma tendência generalizada e positiva nos países das Américas, impulsionada principalmente pelo bom desempenho das nossas economias e pelo crescimento da demanda por produtos e serviços”, finaliza o diretor regional da Manpower para a América do Sul, Horacio De Martini.

Gestos fatais: como um simples piscar de olhos pode ser extremamente comprometedor?

Norte-americana entrevistada pelo Portal Administradores explica como as pessoas revelam, sem querer, informações sobre si através de expressões involuntárias no dia a dia.

Por Simão Mairins, www.administradores.com.br

Quando cumprimenta as pessoas com um aperto de mão, você emprega muita ou pouca força? Enquanto conversa, você costuma olhar para seu interlocutor? E quando está em pé, você costuma manter o corpo relaxado ou se posiciona sempre de forma proeminente? Para muita gente, isso pouco importa. No entanto, pela observação atenta de atitudes simples como essas é possível coletar informações bastante valiosas sobre o que pensam e o que sentem as outras pessoas. Pelo menos é o que afirma a consultora e escritora norte-americana Tonya Reiman, autora do livro "A arte da persuasão", que acabou de ser lançado no Brasil pela editora Lua de Papel.

Segundo Reiman, "as inúmeras emoções que você experimenta todos os dias são refletidas de forma extremamente sincera em seus gestos e expressões". Ao Portal Administradores, a escritora – que também é colaboradora do Fox News Channel e escreve para o New York Times, o Wall Street Journal e a Time – explica como as pessoas "falam" de forma involuntária e como é possível perceber os "sinais" transmitidos no dia a dia, seja nas conversas informais, nas reuniões de negócios ou nas entrevistas de emprego. Confira a entrevista completa: http://administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/gestos-fatais-como-um-simples-piscar-de-olhos-pode-ser-extremamente-comprometedor/37678/

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GERAÇÃO “A”

por Paulo Ricardo Mubarack

Trabalham sem agenda e esquecem compromissos com frequência. Não atendem telefonemas e não dão retorno. Preferem usar e-mails e torpedos para assuntos delicados, ignorando que este tipo de matéria precisa ser tratado cara a cara. Cometem erros que me lembram da célebre frase de Mr. Burrhus Frederic Skinner (psicólogo americano – 1904 – 1990): “O problema não é saber se as máquinas pensam, mas se os homens pensam”. Desconhecem fundamentos de etiqueta, disciplina e respeito. Não valorizam adequadamente o trabalho e falam muito em “qualidade de vida”. Odeiam pressão e desabam emocionalmente a cada momento.

Estou falando sobre a geração “A”, a geração dos ABOBADOS. Nada de ficar filosofando sobre as gerações Baby Boomer, X, Y ou Z. Acho este papo muito fraco. Há certos fundamentos que são atemporais, como todos aqueles que citei acima: usar agenda, dar retorno, cumprimentar, tratar assuntos delicados pessoalmente, valorizar o trabalho, ser disciplinado. Certamente válidos desde o império egípcio ou romano, desmontam qualquer teoria com letrinhas do alfabeto ou siglas marqueteiras.

Não associo estupidamente a geração A à data de nascimento, embora a maioria dos que se mostram dentro deste perfil seja jovem. Diante da geração de ABOBADOS, as empresas precisam terminar de criá-los. São mal ensinados na escola fundamental e média e nas universidades. Os professores não respeitam currículos nem horários e as férias são imensas. Vive-se o Ambiente de Presídio, onde o herói é o carinha que esculhamba com a aula e onde impera o deboche. A geração A não aprende, portanto, os fundamentos na escola. Também não tem berço. Seus membros pertencem a famílias sem educação e, muitas vezes, desestruturadas. Com poucos ou sem fundamentos e, pela idade, achando que têm muitas opções, a geração A desperdiça oportunidades, arrasa as próprias vidas e dilapida as empresas por onde passa.

Quando estou diante de alguns profissionais que agem constantemente de forma burra, improdutiva e maldosa, eu penso na história de vida destas pessoas. Normalmente, estudaram em escolas ruins ou médias, eram maus alunos, fugiram no vestibular das áreas exatas (matemática), têm uma formação deficiente em lógica e matemática, sabem pouco português e inglês, têm dificuldades básicas porque carecem de fundamentos, formaram-se em outras escolas ruins com professores covardes e incapazes e já passaram por duas ou três péssimas empresas, onde continuaram não aprendendo nada. Passaram por empresas péssimas porque são as únicas que os aceitariam com aquele “perfilzinho”. Agora, em um ambiente talvez um pouco melhor, não conseguem se impor pelo trabalho e pela técnica e tornam-se maus, recorrendo a fofocas e a subterfúgios para sobreviver. Esta é uma triste realidade, aliás: o fato de ser um mau profissional muitas vezes piora o caráter de um ser humano, o que é uma lástima!

Sempre afirmo que o principal processo de uma empresa é recrutamento e seleção. Se você empregar um profissional da geração A, você vai rasgar muito dinheiro e consumir muita energia até dar um jeito na situação.

Um pensamento complementar: A pior afirmação que podemos fazer para nossos filhos e para nossos jovens é a de que eles têm muito tempo e a vida toda pela frente. Esta crença na abundância de tempo pode levá-los às raias da irresponsabilidade. O tempo passa muito rápido, a vida é muito curta e ninguém pode desperdiçar nem um segundo.

Paulo Ricardo Mubarack

051 81 82 71 12

mubarack@terra.com.br

www.mubarack.com.br

COM QUEM VOCÊ CONVERSA?

Por Paulo Ricardo Mubarack

Quem são as pessoas mais inteligentes do que você e com quem você conversa constantemente? Se prestou muita atenção na minha pergunta, você percebeu que estou perguntando sobre sua taxa de aprendizado. Se alguém não aprende sistematicamente, regride. Desta forma, cuidado ao se cercar de gente com quem você aprenda pouco ou quase nada: pode ter iniciado o seu processo de “emburrecimento”!

Preocupa-me este assunto porque normalmente pessoas que sabem muito mais do que nós, ou nos incomodam a vaidade ou são inacessíveis, e um dos piores males que pode afetar um profissional é a ignorância. Em minha carreira já conversei com centenas de executivos. Impressiona o que eles muitas vezes não sabem. Como consultor, evitei inúmeras vezes de citar um conceito muito básico em uma reunião ou em um treinamento e posteriormente me arrependi. Descobri que pessoas em cargos muito elevados não raras vezes desconhecem fundamentos em gestão. A causa é simples: não falam com quem sabe mais do que eles. Falar, neste caso, significa perguntar, ouvir, processar a informação e fazer um plano de ação para colocá-la em prática.

Frequentemente questiono as empresas sobre qual é o processo de aprendizado da organização. Precisa ser processo porque necessita de organização e continuidade. Precisa ser de aprendizado, que é mais do que simples treinamento, porque aprender implica em praticar no extremo e obter resultados. Quase sempre, encontro resposta NULA para minha pergunta.

Empresas pequenas e médias continuam pequenas e médias porque não entendem o que estou escrevendo. Empresas grandes têm mais recursos para treinamento e consultoria, mas os pequenos e médios, às vezes com recursos, não têm a percepção da necessidade. Onde um empreendedor treinar para ser empreendedor? Onde o presidente da empresa aprendeu a ser presidente? O porteiro tem mais treinamento para sua função do que o presidente tem para a sua! Ser executivo porque nasceu na família ou porque comprou a empresa ou porque foi eleito não garante coisa alguma. É necessário definir o processo de aprendizagem. Ele passa por treinamento, por consultoria, por viagens, por feiras, por leitura. Se eu não consigo conversar com Jack Welch ou com Peter Drucker (que já morreu) leio tudo o que eles escreveram.

Quando você, em qualquer nível na empresa, só conversa com gente que sabe menos, você regride. É lícito perguntar: quem são os seus ídolos? Qual é o perfil deles? Qual é o seu perfil? Qual é a distância que o separa dos seus ídolos? Você tem um plano de ação para chegar lá?

Não acredita em nada do que escrevi e acha que aprender pode ser ao acaso? Empatamos, eu também não acredito em você!

Cuidado: não passe a vida inteira esperando a grande oportunidade ou a grande “sacada”. Normalmente, todo grande sucesso vem de um processo de décadas de aprendizado, de tentativas, de erros e de esforço continuado. Talento sozinho não interessa e não muda o jogo. A combinação matadora é talento + esforço + humildade e continuidade para aprender. Organizar o processo individual ou coletivo de aprendizado, eis a tarefa que se impõe a todos que queiram evoluir.

Paulo Ricardo Mubarack

051 81 82 71 12

mubarack@terra.com.br